sábado, 5 de fevereiro de 2011

A PRETENDIDA



A Pretendida Altemar Dutra
Reclamas que te faltam meus carinhos
E dizes que não sou como antes fui
E que meus beijos já não apagam teus desejos
Até me culpas que eu tenho mais alguém
Reclamas te compreendo e me conformo
Mas não me culpes porque nunca te enganei
Foste deixando no abandono o nosso ninho
A culpa é tua não fui eu que fracassei
Queres deixar-me, eu não posso mais prender-te
Segue o destino, a liberdade eu te dou
Pelo caminho serás sempre a pretendida
E nessa queda sentirás imensa dor
Queres deixar-me, vou sofrer, porque te amo
Eu te desejo muita sorte, sem rancor
E se um dia bateres em minha porta
Podes entrar, eu te darei o meu perdão
Solo:

Queres deixar-me, vou sofrer, porque te amo
Eu te desejo muita sorte, sem rancor
E se um dia bateres em minha porta
Podes entrar, eu te darei o meu perdão.



Contigo Aprendi Altemar Dutra
Contigo aprendi
Que existem novas e melhores emoções
Contigo aprendi
A conhecer um mundo novo de ilusões

Aprendi
Que a semana já tem mais de sete dias
Fazer maiores minhas poucas alegrias
E ser feliz eu contigo aprendi

Contigo aprendi
Que existe luz na noite mais escura
Contigo aprendi
Que em tudo existe um pouco de ternura

Aprendi
Que pode um beijo ser mais doce e mais profundo
Que posso ir amanhã mesmo desse mundo
As coisas boas eu contigo já vivi

E contigo aprendi
Que eu nasci no dia em que te conheci

A PARTIDA





A Partida Altemar Dutra
Ah! Se você me deixar
Me deixe devagar
Se é hora de partir
Que parta sem eu ver
não custa me mentir
não custa eu não saber

Ah! no instante de seguir
Que siga sem sorrir, aperte a minha mão
Me cante uma canção, me faça acreditar
que tudo vai voltar

Não, não diga que se vai
Me engane quando for
Invente se puder qualquer frase de amor
Não fite os olhos meus
Para eu não ver adeus

E vá com Deus deixe em paz minha vida
Me acostumei a ver tanta partida
E se eu chamar nunca olhe pra traz
Para eu não chorar

SAUDADE DA BOEMIA




Encaixando como as rimas de uma poesia,
lembro-me saudoso os momentos da boemia,
quando passava noites com os poetas a cantar.
Tantas noites passadas com canções de amor,
emoções que foram trocadas pelo computador,
isso só serviu, para entristecer o luar.

Cantigas e vozes que saiam do coração,
hoje buscam nos sites, esqueceram o violão,
nunca mais vi, um pandeiro e nem cavaquinho.
Para não perder esse tão saudoso costume,
saio nas noites, mas não encontro o perfume,
que enchiam minhas noites de amor e carinho.

Um tempo de saudades que mereciam um prémio
que hoje e só recordação para esse boémio,
de tantas noites, que com canções se alimentou.
Hoje, são muito mais longas as madrugadas,
como antes as músicas não são ao vivo cantadas,
quanta saudade, que o tempo não levou...


GIL DE OLIVE


A gente só percebe que Deus existe quando não precisa mais dele.
Chegando em casa, madrugada, após mais uma noite num bar, com as mesmas pessoas, a mesma cerveja, o mesmo cansaço e a vida.
“Havia tristeza, orgulho e audácia.” Clarice Lispector.
É preciso. Dor e solidão.
A alegria plena, extasiada, completa, que enche bochechas e dentes, que incha, sem o menor brilho, não me interessa.
Vive perto da ignorância vazia.
Não a ignorância sutil, inocente, que nos surpreende. Mas a que faz o caminho dos que se perderam na submissão.
Aquela que esconde de si mesma os sentimentos e orgulhos. E do mundo.
É preciso. Saber rir. Fazer rir. Com humor quente e sorriso simples.
Sem a frigidez de quem ri de tudo sem esquentar a garganta.
É preciso. Dar o nó. No sapato, na gravata e no paletó. Mas principalmente na garganta.
Quem não tem nó na garganta, com nada, se espanta.
É preciso. O canto sôfrego de amor e desejo. Esbarrando nas quinas.
“Quem é que tem pudor quando gosta?” Alaíde, Vestida de Noiva. Nelson Rodrigues.
O homem É o lobo do homem.
Se faz triste e se faz feliz.
Se faz velho e se faz menino.
Faz carroça e faz carruagem.
Faz tatuagem e faz engrenagem.
Faz-se vida e faz-se morte.
A gente, só percebe…
Que Deus existe… impreciso.
O homem é o Deus do homem.
Fé.
Raphael Vidigal

Fonte: Caminhos dos Excessos

CARTA AO MEU PAPI



AO AMADO PAPI

Na asa encantada do amor por ti
Busco-te unicamente para repousar
Minha saudade.
E sonhando vejo teu sorriso meu pai
E num abraço apertado, entrego-te
Meus medos, minha inseguranças, meu sofrimento.
Olho-te e me defronto com seus olhos entrefechados
Tranqüilos de amor.
Querido e amado papai
Perdoa-me pelas fraquezas,
Sinto falta de suas palavras mágicas, sentada
Diferente a arvore que te embalou tantas vezes
Uma poesia, um canto
Hoje estas repletas de andorinhas, nas asas de uma pediram
Para que entregue a ti essa carta de amor!

Saudades papai querido, do seu cheiro, das suas mãos
Que acarinhava meu rosto, do doce e eterno olhar
Que me ensinou muito da vida.
Desculpa papai às vezes sinto falta de ser apenas uma menina!
Beijos eternos!
Adriana Paranhos Leal

sexta-feira, 16 de outubro de 2009

FAMILIA


Na família encontro meu refugio minha morada, e na minha terra retomo minhas forças, me banho nas águas da vida fico energizada...
E volto para mais um dia...
Para mais uma passagem...
E esperando o sol brilhar e a chuva cair,
as flores se abrirem
E seu perfume em mim abraçar.
Adriana Leal

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